A história do Arnaldo.

Arnaldo era um menino de 6 anos que andava na EB1 de Almagreira. Por algumas vezes, chegou a casa com febre e a tossir muito.
Os pais, por diversas vezes, deslocaram-se com ele ao Centro de Saúde que funcionava temporariamente por 6 meses, dos quais já se passaram, em frente ao mini-mercado do Zé.
Pensavam que se tratava das gripes da época, mas com o esforço da Sra. Doutora, depressa chegaram a uma conclusão: o Arnaldo constipava-se porque andava a correr à chuva durante o intervalo da Escola!
O Arnaldo, no meio da sua tristeza provocada por mais um acesso febril, perguntava ao pai, porque é que na escola, tinham de brincar à chuva? O pai, encabulado, entreolhou-se sem saber o que responder ao seu petiz que tanto amava. Tentou explicar o melhor que pôde, tentando que a compreensão assolasse aquele cérebro ainda pequenino: “Sabes, Naldinho, às vezes a vida é um pouco complicada para os crescidos. Nem sempre sabemos dirigir as nossas forças para onde deve. Umas vezes, preocupamo-nos em andar a fazer queixinhas por causa dumas coisas que há na internet e que se chamam blogs, e tentamos arranjar culpados em terceiros sem ter coragem de enfrentar os responsáveis. Outras vezes, preocupamo-nos com coisas tão sem-importância e fugimos das verdadeiras responsabilidades que é dar condições aqueles que serão o nosso futuro – as crianças. Muitas vezes, também andamos bem sem nos preocuparmos com NADA, esperando que venham oportunidades de nos fazermos mostrar e exibir sem um passado meritório.”
Arnaldo, cansado pela febre, lentamente enroscou-se no colo do pai e adormeceu! Sonhou que andava a jogar à bola na escola, debaixo de um simples telheiro, que afinal, pelo que disse o seu pai, não custou tanto assim.

DESGOVERNADOS!

É o que parece, estamos DESGOVERNADOS! Não no sentido de perdermos o rumo, ao contrário ... não conseguimos encontrar o rumo.
Tudo isto porque as obras no Centro, apesar de serem necessárias, são planeadas, ou melhor, não têm planeamento.
Quem vem de Lagares e pretende dirigir-se para o "Bom Santo", é obrigado a fazer uma série de trajectos obsoletos que o levam a nenhures!!! Vejamos: Chegados ao entroncamento da Rua dos Serviços Sociais, está um sinal de "Trânsito Proibido" / "Desvio"; segue-se em direcção à escola, onde está o mesmo sinal no entroncamento seguinte! Segue-se pela Rua do Canto em direcção á Junta de Freguesia: Novamente o sinal! Então???? Voltar atrás (para quem sabe!), e vir à Rua do Valinho ... Não seria mais fácil um sinal no Valinho a dar esta indicação??? Será que os "fiscais residentes" (leia-se elementos da JFA) ainda não perceberam que há algo de errado? Ou limitam-se a passear vaidosamente as suas proeminências abdominais pelo povoado?
Para quem sabe, há solução. Mas e para os Forasteiros??? Se temos um fiscal "residente", porque não age? Gosta mais de "mandar umas bocas" lá pelo burgo.

Síndrome da Largura

Pois é isso! Numa altura em que a maior parte dos Municípios, na requalificação das suas redes viárias, tenta negociar com confinantes o alargamento das vias de comunicação, na nossa terra, faz-se exactamente o contrário!!!
Preconceitos arquitectónicos descabidos, sem nexo de ideias, vagos, são o mote que define estas tomadas de posição. E as edilidades locais, teimam em aceitar, de ânimo leve estas agressões técnicas que se vão perpetrando nas nossas ruas. Ele é abrir as valas para colocar a reposição e depois deixa-se abertas durante um fim-de-semana, ele é colocar tout-venant´s desadequados, e agora … estrangula-se a entrada principal no Largo de S. Pedro de tal forma que … já se notam marcas de pneus nos lancis que aí colocaram. Vivemos tempos de Anarquia, isso sim! E cada vez mais se instala esta política. É ANARQUIA PURA!

Não é entendível por qualquer transeunte que por ali circule, a aberração declarada que se está a praticar. Talvez apenas um amigo (Tico) que em tempos tentou por aqui postar uma “posta de pescada” concorde com o executado.

Há coisas que se estudam em arquitectura (quem estudou arquitectura!) e isso era tido em consideração: o factor psicológico que as construções incutiam no observador. No caso de Almagreira, não chega já a sensação de asfixia que se tem ao cruzar a zona que inicia na Residência Paroquial até ao Banco, causada pelos edifícios que aí se encontram, ainda temos mais uma agravante que é a redução abrupta da largura da via. Para mais ainda com aquela curva descabida e tão reveladora de falta de gosto arquitectónico. No entanto, continua-se a abanar afirmativamente a cabeça como se se tratasse de uma solução correcta e corrente. Inexplicávelmente, em Almagreira, continua-se a abanar a cabeça aceitando o inaceitável, apenas para não evidenciar o total desligar de responsabilidades, evitar contestação.

Não sei se isso é o que temos, ou se é o que merecemos!

Novidades

Foi no dia 28 de Maio que se formou pela Universidade da Beira Interior, o meu irmão, o Pedro, que muitos ainda se recordam dele! Formou-se em Medicina, estando a concluir o Mestrado e posteriormente irá tentar a sua sorte na Especialidade. Almagreira, terra simples e humilde, tem contribuído para a sociedade com muitos jovens com formação superior. Padres, Engenheiros das mais diversas àreas, Técnicos de Serviço Social, entre outras. Para ele, a minha nota de orgulho e os votos de um futuro promissor. Se algum dia vier trabalhar para Almagreira, decerto que terá muitos utentes com problemas do foro respiratório. Com as poeiras que deabulam pelo ar, cada vez mais podemos observar nos olhos e narizes inchados, fruto deste flagelo.

Felicidades Pedro.

Reclamação

Consta-se por aí que, um cidadão da nossa freguesia, quis fazer uma reclamação junto de um organismo público. Ora vem daí que ... o livro de reclamações não aparecia!!! Bom restou-lhe agendar a reclamação para outro dia. Chegada a hora, voltou ao "tal sítio" e ... o Livro não aparecia. Pelos vistos, conversa puxa conversa, restou-lhe adiar novamente para um 3º dia. Nesse 3º dia, lá apareceu o livro, que por sinal nem estava nesse "estabelecimento", onde o tentaram "democráticamente" convencer a não exarar a sua reclamação, e tal ... Mas penso que acabou por o fazer. Assim se faz democracia (ou será democrácia)!!!

Agora desculpem-me, mas tenho de ir soprar o pó aqui do teclado! É que o pó que anda pelo ar, que não deve ser do pinheiro, está a empoeirar-me o computador. Ainda para mais, ía eu pela rua, e quase tropecei nas banheiras vermelhas que estão no Largo de S. Pedro. Ainda há quem ache que elas lá estão bem! Pudera! (Iluminados).
Ainda há "mentes brilhantes" pela nossa terra. Mentes pequeniiiiinas, mas BRILHANTES! Como o pirilampo.
Almagreirenses e pelos vossos lugares, há pó????
Bem vou regar a estrada!!!

A Legitimidade!

Na minha actividade profissional, todos os dias tenho de lidar com assuntos que se relacionam com a legitimidade do proprietário. Ou seja, e passo a exemplificar: Um Pai, que queira construir o "ninho de amor" ao seu/sua filho(a), só o poderá fazer se:
1- Lhe doar o terreno e registar a favor do descendente;
2- Tratar do processo de licenciamento em seu nome.

A isto chama-se a "Legitimidade do Requerente".
Ora consta-se para aí que, se encontram a decorrer umas obras, de promoção política, onde os terrenos não estão na propriedade do promotor, não foram comprados, não têm contrato-promessa de compra e venda, não têm escritura pública de transmissão, nada!
Ora se um pobre Pai não pode fazer obras num terreno de sua pertença, mas que se destine a um filho(a) seu sem passar por este pormenor de propriedade, como é que um organismo pode construir num terreno sem o ter adquirido?
Estranho!

Ele há coisas ...

PENSAMENTOS

A figura que ao lado vemos não é no Kosovo. Também não é no Afeganistão. Muito menos na Lua. Pode ser em qualquer parte do Mundo, onde se inclui Almagreira.
Em tempos, quando a minha actividade profissional era relacionada com a execução de infra-estruturas públicas, o problema que me custava mais resolver era a questão das reposições.
Recordo quando andava a executar o abastecimento de gás na zona de Santa Clara, em Coimbra, era uma guerra terrível porque, por força, no próprio dia em que tapava as valas, queriam que procedesse à reposição dos betuminosos – Alcatrão. Sim, porque os Srs. Doutores em Coimbra, têm grandes carrões e não podias andar aos altos e baixos nas ruas. Então os trabalhos estendiam-se, às vezes, até o avançado da noite, onde os funcionários trabalhavam até às 22.00h, ou mais, para tudo ficar perfeitinho.
“Nós por cá”, vamos aguentando, meses sem fim, onde nem a recarga com o simples tout-venant é efectuada. Também não se vê com muita frequência o Empreiteiro da Obra.
Confesso que o meu carro, já começa a dar sinais do ranger da suspensão, porque sempre que me desvio de um “buraquito” … PIMBA … caio noutro maior. Mas é assim!

Também o “novo” Centro de Saúde está a avançar, a olhos vistos … o tempo de paragem!
Foi demolido, fez-se a remoção de entulhos, vedou-se o local dos trabalhos, fez-se o esqueleto do que será a barraca de obra mas … assim está!

E assim vamos estando em Almagreira!

Volta Farmácia!!!

Em Julho de 2010 foi aqui postado o anúncio do “Forum Pombal e o Futuro” em Almagreira.
Neste Forum, onde o convidado de destaque foi o Deputado José Miguel Medeiros, discutiu-se o futuro de Almagreira e uma especial preocupação pela saída da Farmácia da nossa freguesia para outro local.
Através do Deputado, a Comissão Política do Partido Socialista de Pombal, iniciou uma luta pela alteração das permissões do INFARMED em criar um novo lugar de Farmácia em Almagreira, que até aí não era possível.
O deputado José Miguel Medeiros elaborou diversas petições, através da Comissão Parlamentar do P.S. e estas, deram frutos: Foi atribuído um lugar de Posto de Farmácia em Almagreira, Aviso publicado em Diário da República com recepção de Propostas agendada para o próximo dia 1 de Fevereiro de 2011.
Uma luta que resultou num resultado positivo para nós Almagreirenses.
O mérito … da Comissão Política do Partido Socialista de Pombal. Há quem, agora, venha ambicionar estes “Louros” para si! Mas esta é a verdade.
O que interessa, é que Almagreira VENCEU! Finalmente, iremos voltar a ter um local para adquirirmos os nossos medicamentos.
Neste concurso, a especulação imobiliária foi o fenómeno de destaque na nossa terra. Espaços quase que devolutos, viram a “Luz” da rentabilização económica. A procura de imóveis a preços exorbitantes foram o mote desta semana que passou.
Sabe-se que os concorrentes são muitos. Afinal a nossa Freguesia ainda é um local apetecível em termos comerciais.

Viva Almagreira! Viva o Progresso.

Obrigado Deputado José Miguel Medeiros.